É meio um alívio e meio estranho ler esse texto, de alguém que compartilhava desse mesmo espaço de escritas lá atrás, daquela febre que esse ambiente tinha, mas que se libertou da brincadeira para ir viver. É como ver alguém que se libertou da jaula em que ainda me mantenho. Fico feliz por sua liberdade e, enquanto sempre gostei muito de te ler, ao mesmo tempo fico feliz também pelo rompimento do seu cordão umbilical junto à escrita. Acho que se palavras surgirem desse seu novo estado de si, entre uma aula de Processo Penal e outra, as palavras que vierem serão beneficiadas por essa sua maturidade. E se as palavras não vierem, essa maturidade servirá certamente para, ainda assim, te fazer mais feliz e mais você — e provavelmente é isso, no final, que importa de verdade, mais do que nossas frases, por mais bem escritas que elas sejam.